Nesta semana 30 dos maiores pesquisadores, de mais de 15 países, na área de Paleontologia, estiveram em Jaguariaíva para estudar traços fósseis do período Siluriano. A ação fez parte do Congresso Internacional de Icnologia - ICHINIA 2024, realizado este ano em Florianópolis, numa iniciativa da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e outras instituições e pesquisadores.
A visita ao município para vivências científicas nessa área foi feita em parceria com o Instituto Federal do Paraná - Campus Jaguariaíva, e ocorreu com apoio da Prefeitura Municipal.
A Icnologia é a ciência que estuda as marcas deixadas por seres vivos em diferentes tipos de substratos, como pegadas, tocas e outros vestígios, favorecendo percepções sobre o comportamento e a ecologia das espécies. O pesquisador do IFPR Lucinei Myszynski Junior, que esteve com os especialistas da área, destaca que Jaguariaíva tem grande potencial no turismo científico, visto que é uma importante região de afloramento rochoso com icnofósseis do período Siluriano e fósseis do período Devoniano, preservando partes de plantas e animais marinhos que viveram entre 540 e 456 milhões de anos.
“A vinda desses pesquisadores evidencia a importância que Jaguariaíva tem no cenário mundial, consolida o potencial de geoturismo e turismo científico e coloca o município no mapa mundial de Paleontologia”, analisa Myszynski. A visita científica ocorreu em terreno situado próximo no Bairro Lagoão.
A contagem de casos da dengue ocorre a cada ano epidemiológico (período de agosto de um ano a julho do ano seguinte). O Ano Epidemiológico 2023/2024 se encerrou na última semana de julho, quando a contagem foi zerada para o período 2024/2025.
