A campanha Abril Azul, dedicada à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), encerrou com um evento marcante na tarde de segunda-feira, 14. Promovida pela Prefeitura Municipal de Jaguariaíva, a palestra “Autismo na Visão de um Autista” reuniu autoridades, educadores, profissionais da saúde e familiares de pessoas com TEA em um momento de reflexão, empatia e aprendizado.
Conduzida pelo escritor, músico, ativista e produtor de conteúdo digital Marcos Petry, acompanhado de sua mãe, Arlete Petry, e apoio de seu pai Orlando, a palestra proporcionou ao público uma vivência autêntica sobre os desafios e conquistas do autismo, sob o olhar de quem vive a condição. Ele e sua mãe reforçaram que o autismo é uma condição neurológica complexa que afeta linguagem, comunicação, interação e comportamento social, exigindo uma abordagem individualizada, empática e inclusiva.
Marcos abordou temas como as estereotipias, o processo de socialização e a importância da inclusão, utilizando memórias e experiências aplicáveis ao dia a dia de famílias e profissionais. Arlete, por sua vez, compartilhou sua trajetória como mãe dedicada, que desde o nascimento do filho enfrentou um diagnóstico desafiador e buscou, com persistência e amor, métodos para estimular seu desenvolvimento.
O palestrante, que desde a infância supera também dificuldades motoras, encantou também com apresentação musical, tocando violão e cantando em diferentes idiomas, mostrando com beleza e arte a possibilidade de enfrentar as barreiras do espectro. “Que sejamos protagonistas e participantes da sociedade de fato”, disse ao concluir sua participação.
Programação – A programação do Abril Azul em Jaguariaíva também promoveu uma Caminhada de Conscientização, chamando a atenção para o tema na cidade, e uma Roda de Conversa com a terapeuta ocupacional Mariana Ruffato, fortalecendo o diálogo entre famílias, profissionais e a comunidade.
Seguindo Nota Técnica da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná a divulgação dos dados de dengue passa a ser por dados anuais e não mais por período epidemiológico.
