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Pesquisa

Gestão equilibrada garante à população de Jaguariaíva uma das menores taxas de água e esgoto do Paraná

Com um sistema de gestão própria implantado há 50 anos, Jaguariaíva conseguiu manter suas taxas mínimas de água e esgoto entre as mais baixas do estado

Em qualquer município, quando se trata de uma necessidade básica da população é preciso oferecer um serviço ágil e com qualidade, sem que isto tenha um alto custo à população. Em Jaguariaíva, a autarquia municipal Samae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) é responsável pelo tratamento, abastecimento e distribuição de aproximadamente 4,5 milhões de litros de água por dia no município, além do recolhimento e tratamento de 3 milhões de litros de esgoto diariamente.

Com um sistema de gestão própria implantado há 50 anos, Jaguariaíva conseguiu manter suas taxas mínimas de água e esgoto entre as mais baixas do Paraná. De acordo com o presidente da autarquia Reginaldo Cheirubin, o valor da tarifa residencial urbana aplicada em Jaguariaíva, que é atualmente de R$ 38 (R$ 23,50 de água e R$ 14,50 de esgoto), só é possível graças a uma série de medidas aplicadas para diminuir o custo, como a implantação de lagoas, que economizam cerca de R$ 150 mil por mês em comparação ao sistema antigo, também a produção do próprio cloro e a constante modernização nos sistemas de distribuição para diminuir o consumo de energia elétrica, que atualmente é de R$ 90 mil/mês.

"Anualmente investimos cerca de R$ 2 milhões em recursos próprios do Samae sempre visando facilitar a captação e distribuição, diminuindo o custo e mantendo a qualidade da água e o tratamento do esgoto, o que gera benefícios para a população e, inclusive, para o meio ambiente, para onde essa água retorna totalmente tratada", pontua. É importante ressaltar que em municípios vizinhos o valor mínimo cobrado pela autarquia estadual Sanepar chega a R$ 62,24 (R$ 34,58 água e R$ 27,66 esgoto) para o consumo de até 5 m³, enquanto que, em Jaguariaíva, além do valor ser 63,79% mais barato, o volume mínimo é de 10 m³, cada metro cúbico equivale a mil litros.

Reginaldo Cheirubin relembra que desde 2015, o município investiu R$ 8 milhões em recursos próprios em obras na zona rural e urbana, renovação de frota, construção de novas redes de esgoto e água, gerador de cloro, reservatórios, filtros, entre outros investimentos. "Através da aplicação correta de recursos, hoje não falta água em Jaguariaíva, apenas 6% das residências não estão dentro da rede de esgoto e estamos trabalhando para reduzir esse número a zero", afirma.

Como pontuou o presidente do Samae, como resultado da ampliação de ligações de água, que atualmente são de 13.934, Jaguariaíva não sofre mais com falta de abastecimento, algumas interrupções pontuais acontecem por motivo de manutenção, trabalho realizado por uma equipe de 80 servidores concursados, que atendem a cerca de 50 ordens de serviço diariamente. O numero de ligações de esgoto já chega a 12.370, contabilizando 94% de cobertura no município.

Nas cinco lagoas, onde é tratado o esgoto, a autarquia tem investido em produtos químicos para eliminar o mau cheiro, de acordo com Cheirubin, os testes já estão em fase final. Sempre com o foco no consumidor final, a Samae de Jaguariaíva realiza testes na água a cada hora, prezando pela qualidade deste serviço tão essencial que hoje cobre 100% do município.

O prefeito Juca Sloboda reforça que o município tem mantido uma gestão consciente para manter os níveis de investimento sem penalizar o consumidor. "Hoje nossa tarifa é uma das mais baixas do Paraná, mas o grande volume de investimentos já é reconhecido até por órgãos do Governo Federal como a Funasa, que tem indicado Jaguariaíva para receber visita de outros municípios, como modelo de gestão e investimentos a um preço justo para o cidadão. Recentemente recebemos Antonina, Arapoti e Castro para conhecer o sistema de gestão municipal", comenta. "Implantar a rede de esgoto é uma necessidade, mas não uma tarefa fácil. Em nosso município, muitas ligações foram feitas no meio de ruas e avenidas, ligações antigas que, quando precisam de manutenção, causam transtornos e geram ainda mais custos, mas o Samae, através do Reginaldo e toda sua equipe, têm gerido os recursos com responsabilidade, mostrando que e possível conciliar qualidade e custo", completa o chefe do Executivo. Além dos investimentos já citados, o Samae tem sua rede de relacionamento com o cliente totalmente informatizada, através de um canal de Whatsapp e Facebook.

Reginaldo Cheirubin, diretor-presidente do Samae.


A contagem de casos da dengue ocorre a cada ano epidemiológico (período de agosto de um ano a julho do ano seguinte). O Ano Epidemiológico 2023/2024 se encerrou na última semana de julho, quando a contagem foi zerada para o período 2024/2025.