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Quando se fala em Assistência Social, a maioria das pessoas liga este nicho tão importante da administração pública a um mero assistencialismo continuado. Em Jaguariaíva, no entanto, a pasta já recebeu o nome de Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social, para ampliar esta visão, buscando sempre a superação das condições de vulnerabilidade nas quais o cidadão chegou inicialmente.

Para que este serviço seja prestado de maneira abrangente e especializada, a equipe do Desenvolvimento Social, atualmente liderada pela primeira dama Cleia Sloboda, conta com 85 servidores que, juntos, atendem mais de 3 mil famílias mensalmente.

Os colaboradores estão distribuídos em sete unidades, Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) Primavera e Pedrinha, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Primavera e Curumim, Casa Lar e Sedes, além da equipe volante que vai para o interior do município e já realizou desde o início do ano 187 atendimentos domiciliares.

A secretária Cleia Sloboda pontua alguns serviços que são prestados no município através dos chamados “departamentos”.  “Jaguariaíva conta hoje com dezenas de serviços prestados diariamente, como cadastramento de Bolsa Família, BPC (Benefício de Prestação Continuada) para idosos em situação de vulnerabilidade ou deficientes físicos; também a orientação para ingresso em programas de baixa renda, distribuição de cestas básicas, encaminhamento de pessoas para o INSS, Justiça Federal, Habitação, atendimentos psicossociais através do Creas, enfim, uma gama diversificada de serviços à disposição da população”.

 

Primeira Dama e secretária municipal de Desenvolvimento Social, Cleia Sloboda

Mensalmente, através do Desenvolvimento Social, cerca de 1.460 famílias são beneficiadas com o Bolsa Família, além da disponibilização de aproximadamente 390 cestas básicas, 405 auxílios alimentação, programas voltados ao público de vulnerabilidade econômica.

Nos CRAS Primavera, cuja área de abrangência alcança dez bairros, e na unidade Pedrinha, responsável pelo atendimento de 17 bairros, além do centro e zona rural, foram mais de 986 atendimentos somente no mês de abril.

Cleia ressalta que este trabalho amplo foi construído através de parcerias com instituições e que, atualmente, o leque de serviços oferecidos pela Sedes não deixa a desejar. “Estamos sempre inovando, trazendo cursos, fazendo novas parcerias, como é o caso do Instituo Mix, que nos auxilia de maneira voluntária nos cortes de cabelo, por exemplo, e, além disso, estamos sempre focados na valorização do ser humano em cada detalhe, todo cidadão merece ser bem atendido. Um trabalho social começa com um sorriso”, salienta a secretária.

No CREAS, cujo foco são os atendimentos psicossociais, são atendidas, principalmente, pessoas que sofreram ou sofrem algum tipo de violência, tanto física, quanto psicológica. Neste departamento, foram 369 atendimentos individualizados desde o início do ano, além de estudos, visitas, audiências e outros serviços prestados pelo setor diariamente.

Nos Serviços de Convivência Curumin e Primavera, desde o início do ano já foram servidas mais de 20 mil refeições, aos quase 200 alunos (de 6 a 15 anos) que frequentam as unidades.

Estes alunos recebem café da manhã, almoço e lanche da tarde, e a elaboração de todas as refeições tem o acompanhamento de uma nutricionista.

Nos SCFV’s, as crianças praticam judô, capoeira, participam de oficinas, do coral, fazem artesanato e o mais importante, estão longe das ruas.

A partir dos 15 anos, o grupo de adolescentes, que hoje é de aproximadamente 300, já é preparado para o programa Jovem Aprendiz.

Os idosos e mulheres também participam dos Serviços de Convivência, onde são atendidas cerca de 200 pessoas deste público.

Na Casa Lar, cuja gestão também é atribuição do Desenvolvimento Social, ficam menores que, por algum motivo, foram afastados da família ou não possuem parentes aptos à guarda. Muitos destes permanecem acolhidos na Casa Lar enquanto aguardam uma adoção, na unidade eles recebem alimentação, roupas, orientação escolar, atendimento médico e odontológico, além de acompanhamento psicológico.

A Sedes também é responsável pelo repasse de recursos a instituições como a APAE, com um aporte mensal de R$ 10.800; CASMI (Centro de Assistência Social Maria Imaculada) – R$ 12 mil/mês; Projeto Vida – R$ 2 mil/mês; Lar Bom Jesus – R$ 20.840/mês e Casa Lar – R$ 2.500/mês.

 

As mulheres têm à sua disposição cursos, oficinas e grupos de convivência, além de atendimentos individualizados